Com a efetivação da lei, surgem dois problemas a serem equacionados:
1) a capacitação de professores/educadores que possam ensinar as matérias prescritas, considerando que o conjunto dos professores do ensino básico e médio no sistema educativo brasileiro não teve acesso ao estudo da história da África e do negro no Brasil, dentro de uma visão divorciada da historiografia colonial;
2) a definição e delimitação do conteúdo da história da África, do negro e de sua cultura e, conseqüentemente, a produção de novos manuais e materiais didáticos em ruptura com a literatura colonial preconceituosa ainda dominante e resistente.
Sendo o Centro de Estudos Africanos um espaço multidisciplinar da FFLCH, que reúne pesquisadores da África e da diáspora atuando nas diversas áreas de conhecimento – Antropologia, Sociologia, Ciência Política, História, Literatura, Lingüística, etc. –, fica justificada e legitimada sua liderança nesse processo.
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http://sistemas.usp.br:8080/apolo/apoObterEdicao?cod_unidade=8&cod_curso=80400500&cod_edicao=10001&nom_curso=XII